"(...) a ficção nacional sempre soa como uma espécie de memória disfarçada, uma crônica rarefeita e emotiva, parasitária de alguma influência mal digerida. Os personagens nunca deixam de ser autobiográficos; o estilo sempre está a reboque de outro. Não se explora a língua nem em seu potencial de pensamento, nem de percepção."
(Trecho da coluna "Sinopse" de Daniel Piza(*) no Caderno2 do Estadão de 28/06/2009, com o título "Letras e listas" sobre a elaboração de uma lista com as obras-primas da literatura brasileira)
(*) - Reza a lenda que o Jânio disse: "Dos Pizas, o mais direito é a Torre"
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